Diário do Ano da Peste
texto: Daniel Defoe
tradução: João Gaspar Simões
prefácio: Rui Tavares
ilustração da capa: Miss Inês
Original price was: €16,60.€14,94Current price is: €14,94.
Sinopse
Em 1665, a peste grassou em Londres, clamando, em poucos meses, mais de 200.000 vidas. Décadas mais tarde, em 1722, Daniel Defoe, que três anos antes publicara a sua obra-prima, Robinson Crusoe, insistiu na fórmula de sucesso, assente no esbater da fronteira entre documentário e ficção, para registar literariamente o apocalítico flagelo do qual, na melhor das hipóteses, se teria vagamente apercebido na infância. Como assinala João Gaspar Simões na nota introdutória à sua notável tradução, que o presente volume recupera: «Leitura apaixonante, a deste Diário. Se nunca perdemos o sentimento de estarmos a ler um documentário verdadeiro, a cada passo nos esquecemos de que a realidade ultrapassa por vezes a própria imaginação. E assim, lendo um diário que nos parece verídico, é como se lêssemos um verdadeiro romance.» A presente edição conta com um prefácio de Rui Tavares, no qual o historiador escreve: «Este Diário do Ano da Peste transporta-nos à perspetiva de quem ficou na cidade [de Londres] em 1665, e fala quase unicamente, obsessivamente, minuciosamente, da peste propriamente dita. E agora que todos vivemos uma situação pandémica à escala global é muito mais fácil fascinarmo-nos pela imersão no detalhe que este livro nos permite; comparar estratégias de sobrevivência, entender ansiedades e pânicos, vestirmos a pele do protagonista através de cujo olhar a história de 1665 é brilhantemente contada. Nós, como ele, somos agora semelhantes, e irmãos, de uma maneira que seria impossível sê-lo antes da pandemia de 2020.»
Críticas e imprensa
«Pelas piores razões, vem a propósito a reedição de Diário do Ano da Peste, o clássico que Daniel Defoe (1660-1731) publicou em 1722 a seguir ao sucesso planetário de Robinson Crusoe. Defoe era uma criança quando a peste bubónica dizimou 200 mil pessoas em Londres, mas o livro faz um relato impressivo da epidemia, incluindo listas com as diretivas impostas pelo Lord Mayor para controlo de danos.»
Eduardo Pitta [ler o texto completo]
https://daliteratura.blogspot.com/2020/10/seis-livros.html
«Um relato impressionante.»
Ricardo Costa, Expresso [ler o texto completo]
https://expresso.pt/newsletters/expressomatinal/2020-11-26-Hoje-ha-Orcamento-amanha-nao-sabemos
«Uma belíssima edição.»
Paulo Nóbrega Serra, blogue Palavras Sublinhadas [ler o texto completo]
https://palavrassublinhadas.com/diario-do-ano-da-peste-de-daniel-defoe/
«Diário do Ano da Peste está pejado de episódios lúgubres, peripécias insólitas e cenas comoventes que descrevem o modo como a peste assolou os bairros de Londres entre 1665 e 1666. Apesar do engenho literário com o qual Daniel Defoe constrói a narrativa, este livro é, acima de tudo, um documento de referência […]. Arguto e incisivo, o narrador lamenta os débeis serviços de saúde, critica medidas disparatadas, o oportunismo descarado e condena os comportamentos insensatos do povo. […] Onde é que já ouvimos isto?»
João Rosa Miranda, Deus Me Livro [ler o texto completo]
«Esta obra que pretendia documentar um acontecimento verdadeiro, e que funciona quase como um manual de sobrevivência, surpreende hoje pelas semelhanças entre as circunstâncias que descreve e a situação de pandemia global que vivemos.»
Luís Almeida d’Eça, Agenda Cultural de Lisboa [ler o texto completo]
Luís Caetano, programa Última Edição, RDP Antena 2 [ouvir o podcast]
Daniel Defoe
Homem de muitos ofícios — especulador comercial, jornalista, panfletário, político, espião… —, nasceu em Londres, por volta de 1660, e aí morreu em 1731, depois de uma vida repleta de aventuras e peripécias. Escritor tão versátil como prolífico, Defoe protagonizou, já com sessenta anos, um dos mais retumbantes sucessos literários de sempre, com a publicação, em 1719, de Robinson Crusoe, obra fundadora do romance moderno inglês e, diz-se, o segundo livro mais traduzido em todo o mundo, logo a seguir à Bíblia.
Informação adicional
Referência | 9789898881311 |
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Páginas | 256 |
Formato | 16×23,5 cm |
Encadernação | brochado |
Data de edição | agosto de 2020 |